Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City – Crítica do filme
O filme Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City chega à Netflix com a promessa de dar um novo ar à franquia, mas será que ele consegue cumprir essa missão? Neste artigo, vamos explorar a trama, os personagens e as críticas a essa nova adaptação.
Sinopse do filme Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City
A trama de Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City se passa no final dos anos 1990, em uma Raccoon City que já foi uma próspera cidade industrial, mas que agora se encontra em decadência. O motivo? As atividades obscuras da Umbrella Corporation, que, após abandonar suas operações, deixou um legado tóxico de experimentos e corrupção.
A história combina elementos dos dois primeiros jogos da série: uma equipe policial de elite, composta pelos protagonistas Jill Valentine, Wesker e Chris Redfield, responde a um chamado em uma mansão isolada, semelhante à do jogo original. Enquanto isso, Claire, a irmã de Chris, chega à cidade e se encontra com Leon, em uma narrativa que remete à continuação da saga.
O filme busca trazer uma abordagem mais realista, distanciando-se das experimentações estéticas da era de Paul W. S. Anderson, mas acaba esbarrando em decisões criativas que podem não agradar aos fãs. A trama é repleta de referências aos jogos, prometendo uma experiência nostálgica, mas a execução deixa a desejar, com um ritmo lento e diálogos que podem parecer mais um fardo do que uma contribuição à narrativa.
Crítica de Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City, da Netflix
A crítica de Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City revela um filme que tenta resgatar a essência do universo dos jogos, mas que falha em sua execução. Sob a direção de Johannes Roberts, o longa adota uma abordagem mais crua, onde os humanos lutam de maneira mais natural, ao contrário dos movimentos estilizados que marcaram a era de Milla Jovovich. No entanto, essa ideia, embora promissora, não se traduz em uma experiência satisfatória.
O filme apresenta um ritmo lento, e tanto protagonistas quanto vilões parecem constantemente tomar as decisões mais erradas. Os diálogos, por sua vez, são tão constrangedores que lembram as interações do PlayStation 1 nos anos 90, o que pode afastar ainda mais os espectadores.
Além disso, a transformação das vítimas envenenadas pela Umbrella Corporation em zumbis não consegue criar a tensão esperada. A ambientação é pobre e a construção do clima é frouxa, resultando em uma obra que, em vez de provocar medo, provoca bocejos.
Embora tenha potencial para se tornar uma curiosidade interessante para os fãs de filmes de zumbis, Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City deixa a desejar, sendo mais uma decepção em uma franquia que já passou por muitas tentativas de adaptação.