Mesmo Assim – As Formas do Amor: nova adaptação, nova sensação
A série ‘Mesmo Assim – As Formas do Amor’ é uma adaptação do webcomic sul-coreano ‘Algoitjiman’, agora como um dorama japonês, dirigido por Ryutaro Nakagawa. A trama segue Ren Kosaka, um escultor emocionalmente distante, e Miu Hamasaki, uma estudante com um passado doloroso, explorando temas de amor e dor através da arte. Embora a dinâmica entre os protagonistas e a direção sejam elogiadas, algumas subtramas não são tão bem desenvolvidas. A série está disponível na Netflix.
A série ‘Mesmo Assim – As Formas do Amor’ traz uma nova abordagem ao popular webcomic sul-coreano, agora sob a direção de Ryutaro Nakagawa. Com uma trama que mescla amor e dor, ambientada em Kamakura, o dorama japonês promete conquistar o público com personagens complexos e uma estética envolvente.
Sinopse do dorama Mesmo Assim – As Formas do Amor (2024)
A trama segue Ren Kosaka, um escultor enigmático e emocionalmente distante que aceita um cargo temporário como professor em uma universidade de arte. Durante sua jornada, ele conhece Miu Hamasaki, uma estudante introspectiva marcada por um passado doloroso. Apesar de ambos serem céticos em relação ao amor, a atração entre eles é inegável.
Enquanto Ren ensina Miu a encarar seus medos, ela desafia o artista a confrontar suas próprias feridas. Outros personagens, como o inseguro Osakabe e a espirituosa Hikari, adicionam camadas à narrativa com suas próprias buscas por significado e conexão.
Crítica da série Mesmo Assim – As Formas do Amor, da Netflix
“Mesmo Assim – As Formas do Amor” aposta na riqueza de sua ambientação e na profundidade emocional de seus protagonistas para se destacar. Ren e Miu, embora navegando por traumas distintos, compartilham uma vulnerabilidade que torna sua relação fascinante e crível.
A escolha de Yokohama Ryusei para o papel de Ren inicialmente gerou controvérsia devido à diferença de idade entre os protagonistas, mas essa decisão se justifica ao longo dos episódios, reforçando a dinâmica professor-aluna de maneira autêntica.
A arte como metáfora
A série é inteligente ao utilizar a arte como metáfora, seja através das esculturas que representam transformações internas ou dos grafites enigmáticos que aparecem no campus. Este recurso não apenas enriquece a estética do dorama, mas também aprofunda os temas de superação e conexão.
Outro ponto forte são as narrações em off, que conseguem transmitir as inseguranças e desejos mais íntimos dos personagens. Este recurso, muitas vezes criticado por ser preguiçoso, aqui se mostra essencial para tornar a trama mais humana e envolvente.
Subtramas sem profundidade
Contudo, a narrativa nem sempre encontra equilíbrio. Algumas subtramas, como a dinâmica entre Saki e Megumi, têm grande potencial, mas carecem de desenvolvimento consistente. Da mesma forma, a introdução de personagens como Chiaki pode parecer um recurso previsível para criar tensão, embora seja eficaz para manter o público engajado.
Adaptações: Japão x Coreia do Sul
Apesar de comparações inevitáveis com a versão sul-coreana de 2021, a adaptação japonesa se destaca ao abordar temas maduros com a delicadeza característica do gênero j-drama. A direção de Ryutaro Nakagawa aposta em tomadas contemplativas e diálogos carregados de subtexto, trazendo um frescor à história sem perder a essência do material original.
Onde assistir ao dorama Mesmo Assim – As Formas do Amor?
A série está disponível para assistir na Netflix.